Mametu Nangetu
Babá Tayando
Mãe Nalva de Oxum
Duda Ananin (Amador da Conceição).
Valdecir de Concórdia do Pará.
Sr. Jairo - UNEGRO.
Lilian
Wladimir
Marcílio - 1
Marcilio - 2
Arthur
II Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Estado do Pará AVANÇOS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA POLÍTICA ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL 14, 15 e 16 de maio de 2009 no Hangar - Centro de convenções, Belém do Pará - Informações (091)40092721
Arthur
15/02/2008 17:25:36
Um flagrante da crônica policial durante o carnaval é a prova eloqüente de que a polícia do Rio de Janeiro não trai mesmo a origem. O policial com farda (militar) ou sem farda (civil) não se comporta como guardião da cidadania. Talvez não conheça esse conceito. Talvez o despreze. Essa, enfim, é a polícia que a sociedade brasileira criou, voltada originalmente para reprimir a população mais pobre. Tem esse sentido o texto escrito pelo juiz Roberto Schuman, 31 anos, da 2ª Região do Tribunal Regional Federal. É inspirado na experiência que ele viveu, na noite da segunda-feira de carnaval. Mesmo depois de se identificar, foi tratado por policiais civis como um marginal. Em seguida, algemado e empurrado para dentro de um camburão. "Confesso que saí do camburão me sentindo como um trapo, um lixo, em relação à minha cidadania e à minha condição funcional", escreveu o juiz aos amigos. Ele mesmo encontrou a foto de um de seus algozes no site da Polícia Civil. Nela, o policial Cristiano Carvalho Veiga da Mouta recebe do chefe da Polícia Civil, Roberto Hallak, o diploma de conclusão de um curso de Operações Especiais. Os policiais, de ouvido em ouvido, contam outra versão. Mas o que o juiz narra é exatamente o que a população conhece. Não parece invenção e, muito menos, mera coincidência. Se isso ocorre com um magistrado, talvez só reste constatar: "Pobres dos pobres!" (Mauricio Dias)
Segunda-feira de carnaval. Saí de casa por volta das das 22 horas para encontrar a namorada na porta do Circo Voador, na Lapa. Ao chegar, deixei o táxi ao celular, para tentar localizá-la. Além de tênis, bermuda e camisa, usava um chapéu, desses vendidos em todos os cantos da cidade a 5 reais. Presente da namorada. Coisa de mulher.
Atravessei a rua e quase fui atropelado por um camburão, luzes e lanternas apagadas, com a inscrição Core (Coordenadoria de Recursos Especiais, unidade especial da Polícia Civil do Rio). No mesmo momento, o motorista gritou: "Ô, malandro!" Assustado, dei um pulo para a calçada, pedi desculpas e virei as costas, ainda ao celular.
Percebi, então, que a viatura andava ao meu lado, com três policiais de preto. E escutei, em alto e bom som: "Saia da rua, seu malandro e bêbado!" Neste momento, reagi. Isso não é jeito de tratar as pessoas na rua. "Não sou bêbado nem malandro. Se vocês não estiverem em operação, está errado andarem com essa viatura preta e apagada, pois quase me atropelaram e vão acabar ferindo alguém!"
Foi a oportunidade que queriam. Os homens de preto desceram da viatura: "Ô, malandro, tu é abusado e tá preso". Ato contínuo, diante da voz de prisão, estendi os dois braços para ser algemado. Pergunto ao mais novo dos três, que estava completamente alterado: "Qual o motivo da prisão?" Resposta: "Desacato". Insisto: "O que os senhores entendem por desacato?" Resposta: "Até o DP a gente inventa, se a gente te levar pra lá".
Percebi a gravidade da situação e disse: "Estou me identificando como juiz federal e minha identificação funcional está dentro da minha carteira, no bolso da bermuda". Imediatamente, o policial novinho, que se identificou como André e no DP disse ser Cristiano, meteu a mão no meu bolso, pegou a minha carteira e a colocou em um dos bolsos de sua farda preta. Então, o impensável aconteceu! Disseram: "Juiz federal é o c... Tu é malandro e vai para a caçapa do camburão".
Fui atirado na mala do camburão como bandido, algemado, com o celular no bolso. Os três policiais do Core diziam que, no máximo, eu deveria ser "juiz arbitral ou de futebol". Temi pela vida. Por incrível que pareça, veio-me aquela frase de Dante, da obra Divina Comédia: "Abandonai toda esperança, vós que entrais aqui".
Sem perder as esperanças, mesmo algemado, peguei o celular do bolso e liguei para a assessoria de segurança da Justiça Federal. Informei a situação, bem baixinho. Que não sabia se seria levado ou não ao DP. Pedi para acionar a Polícia Militar e localizar a viatura do Core que circulava pela Lapa comigo algemado.
Após o telefonema, disse-lhes uma única coisa, ainda na viatura. "Vocês estão cometendo crime." Eles zombaram aos risos: "Juiz federal andando com esse chapéu igual a malandro. Até parece. Se você for mesmo juiz, a gente vai chamar a imprensa, pois juiz não pode andar como malandro".
Na delegacia, as gracinhas dos policiais continuaram: "Olha o chapéu do malandro". Já me sentindo em segurança, revidei. "Vocês querem que eu tire o chapéu e vista terno e gravata?" O fato é que, na presença do delegado, as algemas foram retiradas. Vinte minutos depois, um dos policiais de preto veio ao meu encontro: "Excelência, desculpas. Nós agimos mal, podemos deixar por isso mesmo?"
Respondi: "Primeiro, não me chame de excelência, pois até há pouco eu era malandro. Segundo, não. Não pode ficar por isso mesmo. Como é que vocês tratam assim as pessoas na rua, como se fossem bandidos? Terceiro, vocês três não honram a farda que vestem. Quarto, desde a abordagem policial, agi apenas como cidadão e fui desrespeitado. Depois de ter me identificado como juiz federal, fui ainda mais ofendido. Logo, houve um crime de abuso de autoridade seguido de outro de desacato.
O circo foi montado pelo próprio agente Cristiano, que ligou do interior do DP para os repórteres, de forma incessante. Talvez temesse que ele e seus dois colegas de farda preta fossem presos por mim no interior do DP. Decidi não fazê-lo, porque em nada prejudicaria a instauração de procedimento administrativo na Corregedoria da Polícia Civil, bem como a ação penal por abuso de autoridade e desacato, sem mencionar o dano à minha pessoa, como cidadão e magistrado.
"Se como juiz federal fui ameaçado por três homens de farda preta com pistolas automáticas, algemado e jogado como um bandido na mala de um camburão, simplesmente por tê-los repreendido, de forma educada, como convém a qualquer pessoa de bem, o que aconteceria a um cidadão desprovido de autoridade e conhecimento dos seus direitos?"
De minha parte, duas coisas estão claras. Não permitirei nada passar em branco, pois são fatos sérios e graves que partiram daqueles que têm o dever de zelar pela segurança da sociedade. E, no próximo carnaval, não usarei o presente da namorada, o tal chapéu. É perigoso. Pode ser coisa de malandro.
*Cidadão e juiz federal no estado do Rio de Janeiro
AGENDA DE TRABALHO DA CONFERENCIA 15/02/08
GRUPO DO PLANO:
Coordenador: Jane e Karla
Contato:
PRAZO : ate o dia 3 de março para entregar a minuta
AGENDA: dia 18/ 02/ 08 as 14h na uepa (sala de extensão da proex), quinta dia 28/02/08 as 10h na uepa reunião para avaliação das construções;
GRUPO EXECUTIVO DA CONFERECIA:
COORDENADOR: Domingos
CONTATO: 40092721
# A II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial deverá assegurar ampla e representativa participação da população negra e afro-descendente, indígena, árabe, árabe-palestina, judaica, cigana e de outras minorias étnicas e raciais presentes no Estado do Grão Pará, assim como suas formas de organização social, inclusive a de mulheres, de juventude, de ativistas culturais e religiosas.
PRAZO: discutindo participação, organização e o projeto executivo; dinâmica da conferencia, regimento interno, participação nos encontros regionais, organizar as consultas, programação cultural, exposições, as mostras e finalização do plano estadual e delegação nacional, acompanhar as subcomissões.
AGENDA: Dia 18/ 02/ 08 às 14h na UEPA (sala de extensão da proex), do grupo do plano (Jane e karla)
Quinta dia 28/02/08 às 10h na UEPA reunião para avaliação das construções;
Reunião segunda às 10h na UEPA (dia 18) todos os membros do G.T. Pauta fechar as comissões, apresentar o andamento da conferência, informe da posse do ministro da SEPPIR e sobre as visitas técnicas das plenárias regionais;
1 SUBCOMISSÃO DE RELATORIA
2 -SUBCOMISSÃO DE COMUNICAÇÃO - Artur
3-SUBCOMISSÃO DE INFRA-ESTRUTURA – Mãe Nangetu
4- SUBCOMISSÃO DE ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO – Duda, Jairo, Wladimir
5- SUBCOMISSÃO DE REGIMENTO E REGULAMENTO
REUNIÃO DO GT PARA ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL 28/01/08
Local :sala 02 da escola de governo
Pauta:
1- Quadro Geral da reunião anterior;
2- Ampliação do GT executivo;
3- Criação de uma comissão executiva do GT;
4- Formação das subcomissões da conferencia;
5- Criação da coordenação da conferencia;
Coordenação da reunião: Domingos Conceição
Secretario da reunião: Maílson lima
Iniciou-se a reunião com a apresentação da pauta, apresentando as questões discutidas na reunião anterior, frizando que as funções do GT deveria se ampliar com a construção da conferencia; apresentou-se o quadro geral da conferencia e quem é o publico da mesma; informuo-se que nos dias
A representante da segov (karla) sugeriu dividir duas equipes uma para tratar da conferencia e a outra para estudar as matérias da conferencia anteriores para que o produto da II conapir seja diferente e fazer um esboço e levar para a segunda conapir.
A dona Oneide levantou a importância de se ter estrutura garantida para a conferencia., já Gercino da malungo argumentou ser importante trabalhar a partir dos documentos que já se tem. Foi registrada a ausência da fundação do curro velho na reunião.
Domingos coordenando a reunião diz que é o papel do G.T. fazer uma proposta de plano para a conferência, para ouvir a sociedade e ver as proposições da conferência passada, e buscar resgatar os eixos nacionais adequndo-os à nossa realidade, para que assim chegar na conferencia nacional com o plano estadual estruturado-finalizado, tendo esse o objetivo, e afirma que vamos ter o documento base para dar suporte aos participantes da conferencia. Aldenor nascimento do Iterpa se preocupa em qual seria a linha básica que o GT iria seguir para construir a conferencia. Domingos diz que não temos um plano mas um conjunto de propostas que foram aprovadas na 1° conferencia . Aldo da secult relata a importância de o G.T. começar a construir algo mais substancial. Duda do mocambo levanta preocupação com a burocracia do governo e que o grande desafio é a conclusão do plano estadual. Aldo retornou afirmando ser importante incorporar mais pessoas nas comissões e relatou o fato da sejudh estar construindo 7 conferências e que devemos envolver órgãos como seduc , sespa, ministério publico e prefeituras e diz que nada se encaminha se não tivermos um projeto definido; por fim Domingos afirmou que algumas coisas referentes a conferencia estão sendo encaminha- das na coppir é que a conferencia tem uma previsão de reunir 500 pessoas no encontro estadual, com representantes da zona rural, cidade, gestores públicos e instituições e que nos municípios as plenárias deveram reunir de100 á 250 pessoas. Oneide levantou a importância do regimento e da legalidade para as pessoas do G.T., Aldo falou da necessidade de criar diversas comissões como finanças, infra-estrutura, comunicação, e mobilização, Roberdan abordou a importância da ampliação das funções do G.T., de ter uma comissão executiva composta pelo governo e movimento negro e que essa composição deve refletir nas subcomissões .
Finalizando a reunião domingos abordou importante definir que vai compor as comissões de comunicação, de infra-estrutura, comissão de articulação e mobilização, regimento e regulamento.Registrou que o orçamento já esta sendo concluído pela coppir e que ate o dia 10 os prefeitos dos locais onde estaram sendo organizados as plenárias regionais estaram sendo mobilizados, abordou como será a metodologia das plenárias, a exemplo de mesa de abertura, apresentação do documento base, atividades culturais e que fará a observação jurídica necessária sobre as funções do GT e por fim encaminhou-se com a concordância de todos que a coordenação da conferencia seja feita pelo GT e que se crie uma coordenação executiva e observou o registro do representante da malungo , Gercino, sobre as dificuldades que possui de se deslocar para participar das reuniões do G.T. pedindo para este formalize suas dificuldade por oficio à coppir. Marcou-se outra reunião para o dia 29 às 16h na coppir.
ESTIVERAM PRESENTES À REUNIÃO :
Maílson Lima -Coppir
Aldenor Nascimento- Iterpa
Karla Pamplona -Segov
Oneide M. Rodrigues -Intecab
Roderdan Carvalho Copir
Gercino Vilhena Malungo
Amador Da Conceição (Duda) –Mocambo
Aldo Gatinho- Secult
Domingo Conceição- Coppir
REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO DE PROMOÇÃO RACIAL
DATA: 07/02/08
LOCAL: CASA DE EXTENSÃO DA UEPA ANEXO DA PROEX
Coordenação: domingos conceição relatoria: Maílson lima
Na reunião discutiu-se as demandas da conferencia e as subcomissões, como também a formação destas, relatou-se que já foi preparado o decreto da conferencia, foi feita a observação para a necessidade de disponibilizar equipamentos para a construção da conferência como computar, telefone e sala; Duda representante do mocambo relata que nas comunidades quilombolas existem muita coisa produzida e que o Estado poucas vezes procurou dar visibilidade e questionou de como o movimento negro vai tirar seus representantes para a comissão executiva; Artur-intecab levanta a preocupação com a questão visualizar apenas o exóticos nos negros e negras, entende que as populações negras precisam de visibilidade e que temos que ter outros instrumentos; para mãe Nangetu diz que foi hostilizada por ser branca na ultima conferencia e que isso não pode acontecer já que os orixás não tem cor; Brelaz- mov. Negro PDT fez um relato de sua historia de vida e diz que é novo no movimento negro e que temos que tornar a imagem negro grandiosa resgatando sua cultura; Domingos- COPPIR diz que ser negro no Brasil é sofrer uma serie de constrangimento e que não precisa ter um documento para se participar da construção da conferencia já que ela é uma ação da sociedade com o Estado, ratificou que vamos ter portarias atribuindo as funções dos organizadores da conferencia, afirma que todos os órgãos devem ter estandes na conferencia assim como as entidades do movimento negro e responde a mãe Nangetu, que sua preocupação e relevante mais que isso não deve ser opinião generalizada, pois isso já aconteceu e/ou acontecer deve ser encarado como um fato quem não se deve ser atribuído a todo o movimento negro e finalizou argumentando que a conferencia deve ser espaço para mostrar a produção da agricultura, para proposições como da criação do museu do negro e do conselho estadual de negros e negras; Jane da UEPA relata sua participação no movimento de mulheres e de saúde, fala do ativismo do movimento negro; karla relata a importância de discutir a questão pratica e que a SEGOV elaborou o projeto de cotas e que vai trazer para a discussão do G.T.; Ibraim (procurador do Estado ) diz que veio para compreender a sistemática da construção da conferencia e que designará a procuradora Janice para participar das reuniões do G.T. e pretende dar contribuição a conferencia finaliza dizendo que a PGE participará da comissão da construção plano; ficou marcada para o dia 14/02/08 as 14h reunião com a comissão do plano o qual já deve apresentar uma minuta a reunião será na casa de extensão da UEPA enexo da Proex cujo o telefone é 32339026; a comissão executiva se reunirá no dia 15 às 10H. É deliberação que as comissões tenha até 5 membros, algumas comissão já possuem sendo eles:
Comissão de comunicação – Artur
Comissão de infra-estrutura- mãe nengetu e Jairo
Comissão de mobilização e articulação- Duda e Wladimir
Comissão de relatoria –
Comissão de regimento e regulamento
Comissão de construção do plano – Karla e Jane
Comissão de coord. da conferencia
Estiveram presentes à reunião: Marcilio Medeiros mov. Negro PDT,Francisco Brelaz da Silva mov. Negro DPT,Mãe Nangetu, Amador da conceição (duda)- Mocambo, Domingos conceição coppir, Ibraim Rocha PGE, Maílson lima Coppir, Karla M. Pamplona segov,Artur intecab e inst.nangetu, Wladimir F.Miranda CMNNB, Jane Monteiro UEPA, Ursula Pereira SECULT e Claudia silva SECULT.
MEMÓRIA DA REUNIÃO DO GT-EXECUTIVO
EM, 18/01/08
1)AÇÕES E ATIVIDADES DA II CONFERÊNCIA
1.1)PRÓXIMA REUNIÃO GT-ZÃO: 28 DE JANEIRO;
1.2)DECRETO DA II CONFERÊNCIA;
1.3)PROJETO EXECUTIVO;
1.4)DOCUMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO;
1.5)ETAPAS DA II CONFERÊNCIA (Encontros regionais e Conferência Estadual)
1.6)RELAÇÃO DE PALESTRANTES (CARLOS MOOR, MARCOS CARDOSO);
1.7)ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA DA II CONAPIR;
1.8)DIFINIÇÃO DAS SUB-COMISSÕES: relatoria e sistematização, mídia e comunicação, infra-estrutura e logística, articulação e mobilização e regimento e regulamento
Objetivos desta reunião
Retomar as atividades para as quais o GT foi criado, explicar o porquê não houve mais reuniões e propor ampliação da ação do GT para a coordenação da II Conferência de políticas de promoção da igualdade racial.
O Coordenador da COPPIR fez uma breve explanação referente as dificuldades que impediram a realização das reuniões do GT, apresentou o material do diagnóstico, explicou como funcionou o Raízes até a criação da coordenadoria e falou sobre os dois momentos da coordenadoria e como pretende trabalhar a sua gestão: seguir o modelo SEPPIR, planejamento SEJUDH, DHC e COPPIR, sendo que a cooppir terá como estratégia o Plano Estadual de Política de Promoção da Igualdade Racial que será deliberado pela II CONEPPIR.
Participação dos presentes
Karla – SEGOVE, quis saber como seria a relação do GT com a conferência, Aldo Gatinho – SECULT quis saber se não seria ilegal o GT ser também coordenação da conferência, Mameto Nangetu – Instituto Nangetur quis saber como seria resolvido o problema do delegado pertuba a sua casa de santo,
PROJETO EXECUTIVO
II Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – CEPPIR/Pa.
O Estado do Pará historicamente marcado por lutas e conquistas do povo trabalhador em especial e particularmente, do povo negro, que resistiu ao escravismo povoando o território urbano e o território rural com os Quilombos. A conquista do “Programa Raízes” logo após a promulgação da Constituição Federal de 1988 pelo Movimento Social Negro do Pará, cumpre parte da estratégia política de se realizar uma política pública para a população negra.
No Governo democrático e popular da Governadora Ana Júlia Carepa, por decisão política essa estratégia está se concretizando. A primeira medida foi transformar a Secretaria de Estado de Justiça em Secretaria de Estado e Direitos Humanos e estabelecer um conjunto de coordenadorias, entre essas a Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, para que, nos molde da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial possa estabelecer uma política pública específica para a população negra do Pará.
Uma Onda no Ar
O diretor Helvécio Ratton (Menino Maluquinho) leva às telas a história da Rádio Favela, criada por quatro amigos que precisaram enfrentar a repressão da polícia.
Ficha Técnica
Título Original: Uma Onda no Ar
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 92 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2002
Site Oficial: www.umaondanoar.com.br
Estúdio: Quimera Produções
Distribuição: Mais Filmes
Direção: Helvécio Ratton
Roteiro: Jorge Durán e Helvécio Ratton
Produção: Simone Magalhães Mattos
Música: Gil Amancio
Fotografia: José Tadeu Ribeiro
Desenho de Produção: Vera Hamburger
Direção de Arte: Vera Hamburger
Figurino: Paulo Henrique "Ganso" e Marney Heitmann
Edição: Mair Tavares
Elenco
Alexandre Moreno (Jorge)
Adolfo Moura (Zequiel)
Babu Santana (Roque)
Benjamin Abras (Brau)
Edyr Duqui (Dona Neusa)
Priscila Dias (Fátima)
Renata Otto (Lídia)
Hamilton Borges Walê (Baiano)
Tião D'Ávilla (Delegado)
Sinopse
Jorge, Brau, Roque e Zequiel são quatro jovens amigos que vivem em uma favela de Belo Horizonte e sonham em criar uma rádio que seja a voz do local onde vivem. Eles conseguem transformar seu sonho em realidade ao criar a Rádio Favela, que logo conquista os moradores locais por dar voz aos excluídos, mesmo operando na ilegalidade. O sucesso da rádio comunitária repercute fora da favela, trazendo também inimigos para o grupo, que acaba enfrentando a repressão policial para a extinção da rádio.
Fala Tu
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 74 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2004
Estúdio:
Distribuição:
Direção: Guilherme Coelho
Roteiro: Nathaniel Leclery
Produção: Nathaniel Leclery e Érika Safira
Fotografia: Alberto Bellezia Neto
Edição: Márcia Watzl
Elenco: Macarrão/ Toghum/ Combatente.
Sinopse
Macarrão, 33 anos, apontador do jogo do bicho, duas filhas, morador do morro do Zinco e torcedor do Fluminense. Toghum, 32 anos, vendedor de produtos esotéricos, budista e morador de Cavalcante. Combatente, 21 anos, moradora de Vigário Geral, frequentadora da Igreja do Santo Daime e operadora de telemarketing. Durante 9 meses, entre 2002 e 2003, uma equipe filmou o dia-a-dia destes três cariocas da Zona Norte, que batalham e sonham em fazer da sua música, o rap, o seu ganha-pão. O resultado é uma crônica composta pelo cotidiano, letras e dramas deste três personagens.
Poster em anexo.
X-X-X-X-X-X-X-XX-
Quilombo
(Quilombo, Brasil, França, 1984)
Gênero: Drama
Duração: 119 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Produtora(s): CDK, Embrafilme, Société des Etablissements L. Gaumont
Diretor: Carlos Diegues
Roteirista(s): Carlos Diegues, João Felicio dos Santos, Décio Freitas
Elenco: Jonas Bloch, Zózimo Bulbul, Emmanuel Cavalcanti, Arduíno Colassanti, Jorge Coutinho, Babaú da Mangueira, Roberto de Cleto, Chico Díaz, Aniceto do Império, Maurício do Valle, Daniel Filho, Vera Fischer, Léa Garcia, Milton Gonçalves, Thiago Justino
SINOPSE
Em meados do século 17, por volta de 1650, escravos fugidos das plantações canavieiras do Nordeste organizam uma república livre, onde uma nação de ex-escravos fugidos resiste ao cerco colonial. Entre eles, está Ganga Zumba, príncipe africano e futuro líder de Palmares durante muitos anos. Mais tarde, seu herdeiro e afilhado, Zumbi, contestará as idéias conciliatórias de Ganga Zumba, enfrentando o maior exército jamais visto na história colonial brasileira. A utopia durou mais de um século, até que os colonizadores europeus unissem suas forças para erradicá-la a ferro e fogo.
poster em anexo
X-X-X-X-X-X-X-
este é do DOC-TV
Zumbi Somos Nós
Sinopse:
Manifesto sonoro e visual que traz as novas sonoridades e imagens urbanas, e seu elo indivisível com o legado afro-brasileiro. Espécie de bricolagem que une os tambores ancestrais, os ritmos contemporâneos e as novas simbologias visuais. "Zumbi Somos Nós" propõe uma reflexão sobre questões raciais na sociedade brasileira contemporânea e a criação de estratégias artísticas para responder a estas questões, inscrevendo na vida cotidiana novas formas de olhar, pensar e agir.
O documentário é um desdobramento da linguagem da Frente 3 de Fevereiro, grupo que aborda o racismo na sociedade através de intervenções artísticas, e cria um diálogo afinado entre imagem e som, norteado por narradores-personagens-mc's.
Ficha Técnica
Duração: 52 minutos
Ano: 2007
Direção: Frente 3 de Fevereiro
Co-produção: Fernando Coster / Gullane Filmes / Fundação Padre Anchieta - TV Cultura
X-X-X-X-X-X
O Amuleto de Ogum
(O Amuleto de Ogum, Brasil, 1974)
Gênero: Drama
Duração: 112 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Distribuidora(s): Embrafilme, New Yorker Films
Produtora(s): Embrafilme, Regina Filmes
Diretor: Nelson Pereira dos Santos
Roteirista(s): Nelson Pereira dos Santos, Francisco Santos (1), Francisco Santos (1)
Elenco: Ney Santanna, Anecy Rocha, Jofre Soares, Maria Ribeiro (1), Emmanuel Cavalcanti, Jards Macalé, Erley José, Francisco Santos (1), José Marinho, Antônio Carlos de Souza Pereira, Ilya São Paulo, Luiz Carlos Braga, Antonio Carnera, José Carvalho, Washington Fernandes
SINOPSE
Cercado por três bandidos, violeiro cego conta a história do nordestino que se mete com marginais da Baixada Fluminense, é morto, mas ressuscita, protegido por Ogum.
II Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
AVANÇOS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA POLÍTICA ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL